segunda-feira, 30 de agosto de 2010

6.Façam uma descrição sucinta de cloud computing ou computação em nuvem. Citem exemplos de aplicações práticas.

O que é Cloud Computing (Computação nas Nuvens)?

Introdução

A computação nas nuvens, em inglês chamada de “cloud computing”, é uma tendência na internet do futuro, acredita-se que daqui a alguns anos ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador para desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e vídeos até a utilização de Office, pois tudo isso será acessível através da internet.

Estes são os chamados serviços online, ou seja, você simplesmente cria uma conta no site, utiliza o aplicativo online e pode salvar todo o trabalho que for feito para acessar depois de qualquer lugar. É justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

Entendendo a Cloud Computing

Estamos habituados a utilizar aplicações instaladas em nossos próprios computadores, assim como a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos neles. No ambiente corporativo esse cenário é um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores e que podem ser acessadas por qualquer terminal com permissão através de uma rede.
A principal vantagem desse modelo está no fato de que ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Entretanto, todo os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.
A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido.
Com a Cloud Computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário. Elas passam a ficar disponíveis nas "nuvens", isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.
Um exemplo prático dessa nova realidade é o Google Docs, serviço onde os usuários podem editar textos, fazer planilhas, elaborar apresentações de slides, armazenar arquivos, entre outros, tudo pela internet, sem necessidade de ter programas como o Microsoft Office ou OpenOffice.org instalados em suas máquinas. O que o usuário precisa fazer é apenas abrir o navegador de internet e acessar o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, não importando qual o sistema operacional ou o computador utilizado para esse fim. Neste caso, o único cuidado que o usuário deve ter é o de usar um navegador de internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade.

Tipologia
Atualmente, a Cloud Computing é dividida em cinco tipos:

*IaaS - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço (em português): quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade.
8PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).
*DaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.
*SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft Sharepoint Online).
*CaaS - Communication as a Service ou Comunicação como Serviço (em português): uso de uma solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante (p.ex.: Siemens Enterprise , Locaweb).

Algumas características:

Conforme já dito, uma das vantagens da Cloud Computing é a possibilidade de utilizar aplicações diretamente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador do usuário. Mas, há outras significantes vantagens:
- na maioria dos casos, o usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware;
- o usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;
- compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar (a nuvem). Além disso, muitas aplicações nas nuvens já são feitas considerando essas possibilidades;
- dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que, se por exemplo, um servidor parar de funcionar, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;
- o usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em Cloud Computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não será necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software;
- dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador. Mas, neste caso, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".
Note que, independente da aplicação, com a Cloud Computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do datacenter, enfim. O que importa ao usuário é saber que a aplicação está disponível nas nuvens, não importa de que forma.

Exemplos de Aplicações Práticas do Cloud Computing

- Google Apps: esse é um pacote de serviços que o Google oferece que contém aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações (Google Docs), serviço de agenda (Google Agenda), comunicador instantâneo integrado (Google Talk), e-mail com o domínio da empresa (por exemplo, contato@infowester.com), entre outros. Todos esses serviços são processados pelo Google e o cliente só precisa criar as contas do usuário. O Google Apps oferece pacotes gratuitos e pagos, de acordo com o número de usuários. Um dos maiores clientes do Google Apps é a Procter & Gamble, que contratou os serviços para mais de 130 mil colaboradores;

- Amazon: a Amazon é um dos maiores serviços de comércio eletrônico do mundo. Para suportar o volume de vendas no período de Natal, a empresa montou uma superestrutura de processamento e armazenamento de dados, que acaba ficando ociosa na maior parte do ano. Foi a partir daí que a empresa teve a ideia de "alugar" esses recursos, com serviços como o Simple Storage Solution (S3), para armazenamento de dados, e Elastic Compute Cloud (EC2), para uso de máquinas virtuais. É possível saber mais sobre as soluções oferecidas pela Amazon nesta página;

- Live Mesh: essa é um tecnologia da Microsoft ainda em desenvolvimento. Sua proposta principal é a de permitir que o usuário acesse o seu desktop de qualquer computador, com a diferença de que todos os seus arquivos ficam nas nuvens, isto é, no servidores da Microsoft. Para saber mais sobre esse serviço, veja esta matéria publicada no Blog InfoWester;

- Panda Cloud Antivirus: como o nome indica, este é um programa antivírus da Panda Software, mas com uma grande diferença: a maior parte do trabalho necessário à ferramenta para pesquisar e eliminar malwares fica por conta das "nuvens". Com isso, de acordo com a Panda, essa solução acaba evitando que o antivírus deixe o computador lento.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

2. O que é código fonte? O que é código objeto? E software open source ? Qual a importância desses conceitos na hora de contratar o desenvolvimento de um sistema automatizado?

Código fonte (código-fonte, ou até source code em inglês).
É o conjunto de palavras ou símbolos escritos de forma ordenada, contendo instruções em uma das linguagens de programação existentes, de maneira lógica. Existem linguagens que são compiladas e as que são interpretadas. As linguagens compiladas, após ser compilado o código fonte, transformam-se em software, ou seja, programas executáveis. Este conjunto de palavras que formam linhas de comandos deverá estar dentro da padronização da linguagem escolhida, obedecendo a critérios de execução. Atualmente, com a diversificação de linguagens, o código pode ser escrito de forma totalmente modular, podendo um mesmo conjunto de códigos ser compartilhado por diversos programas e, até mesmo, linguagens.
Código Objeto
Em programação de computadores, código objeto ou arquivo objeto é o nome dado ao código resultante da compilação do código fonte. Normalmente, o código fonte é formado por uma sequência de instruções no formato especificado por alguma linguagem de programação. Para cada arquivo de código fonte é gerado um arquivo com código objeto, que posteriormente é "ligado" aos outros, através de um linker, resultando num arquivo executável ou biblioteca.
Um arquivo objeto, não só contém código objeto, mas também informações sobre alocação de memória, os símbolos do programa (como nomes de variáveis e de funções) e também informações sobre debug.
Há vários formatos de arquivo objeto; originalmente, cada tipo de computador tinha seu próprio formato, mas com o advento de sistemas operacionais portáveis (como por exemplo: o Unix) alguns formatos, como o COFF e o ELF, foram padronizados e utilizados em diferentes sistemas. É comum o mesmo formato de arquivo objeto servir tanto como entrada quanto para saída do linker, sendo portanto, utilizado no arquivo executável ou biblioteca gerado.
O formato dos arquivos objetos é parte importante no projeto de um sistema operacional: ele afeta o tempo que os programas levam para serem ligados e assim afeta o tempo de desenvolvimento dos sistemas. Além disso, se o formato também é utilizado para os arquivos executáveis, ele influi no tempo que o programa leva para começar a executar, afetando assim a responsividade do programa para o usuário final. A maioria dos formatos é estruturada na forma de blocos todos do mesmo tipo, podendo ser mapeados conforme necessário pelo sistema de memória virtual do sistema operacional, sem necessidade de mais processamento antes de serem utilizados.
O tipo mais simples de código objeto é o COM do DOS, que é apenas um arquivo com bytes sempre carregados na mesma posição da memória. Outros formatos contêm várias estruturas e subestruturas, cuja especificação abrange várias páginas.
Software open source
O termo código aberto, ou open source em inglês, foi criado pela OSI (Open Source Initiative) e refere-se a software também conhecido por software livre. Genericamente trata-se de software que respeita as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation, compartilhadas também pelo projeto Debian, nomeadamente em "Debian Free Software Guidelines (DFSG)". Qualquer licença de software livre é também uma licença de código aberto (Open Source), a diferença entre as duas nomenclaturas reside essencialmente na sua apresentação. O software Open Source tem vindo a ganhar uma importância crescente em todos os quadrantes das Tecnologias da Informação. Este tipo de software é hoje largamente utilizado nas áreas de suporte, infraestrutura e aplicacional. Em simultâneo, o mercado tem criado pressão na procura de profissionais que entendam o modelo, a tecnologia e o enquadramento em que este software pode ser eficazmente utilizado para benefício das organizações.
Importância desses conceitos na hora de contratar o desenvolvimento de um sistema automatizado

Controlar a qualidade de sistemas de software é um grande desafio devido à alta complexidade dos produtos e às inúmeras dificuldades relacionadas ao processo de desenvolvimento, que envolve questões humanas, técnicas, burocráticas, de negócio e políticas. Idealmente, os sistemas de software devem não só fazer corretamente o que o cliente precisa, mas também fazê-lo de forma segura, eficiente e escalável e serem flexíveis, de fácil manutenção e
evolução.

Por isso, a importância de se conhecer os conceitos acima, logicamente que de maneira mais aprofundada, na hora de se contratar o desenvolvimento de um sistema automatizado, é o fato de que é a partir desses conceitos que o contratante poderá saber se está comprando um produto que lhe será útil e se será de qualidade.
O código objeto é de extrema importância, pois o mesmo influencia no tempo que o programa leva para ser ligado e assim quanto tempo de desenvolvimento dos sistemas, ou seja, ele afeta diretamente o tempo de resposta do programa para o cliente final.
Já Software open source apesar de centrada na área das Tecnologias da Informação, muitas empresas passaram a incluir também nas áreas da Qualidade, Economia e Direito. É fundamental hoje buscar soluções informáticas, para a gestão de projetos que o incluam segurança, praticidade e rapidez e isso é possível com a escolha de um modelo Open Source para a disponibilização dos produtos de qualidade para empresa.

domingo, 22 de agosto de 2010

8. Qual a importância para as organizações das redes sociais atualmente em uso na Internet? Citem casos específicos.


Uma Rede Social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes.

As Redes Sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter), redes profissionais (linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras. Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.


 As redes sociais têm um papel cada vez mais importante na busca por novos talentos (funcionários). Por meio delas, as empresas tem acesso a diversas informações sobre os candidatos, o que facilita na identificação do melhor perfil. Além disso, sem custo algum, distâncias são quebradas e a comunicação com profissionais do mercado é fortalecida.

O Linkedin funciona como rede de relacionamento profissional. As pessoas colocam informações e experiências e trabalha com conexões. Lá é mais fácil encontrar perfis específicos, pois os currículos são mais estruturados. Já Orkut e Facebook podem fornecer informações pessoais sobre o candidato. Nestas redes a empresa consegue ver os interesses do profissional, as comunidades que ele participa e o envolvimento pessoal.

Uma em cada sete pessoas no planeta frequenta as redes sociais da internet. Essas imensas comunidades virtuais, organizadas por sites como Facebook, Orkut e Twitter, já abrigam quase 1 bilhão de habitantes, segundo a Insights Consulting. Juntos, estamos criando laços que superam distâncias físicas e sociais. Ganhamos um poder inédito para nos associar e trocar informações. Daí surgem astros, militantes ou simplesmente cidadãos mais ativos. Também descobrimos que essa nova sociedade, repleta de informações pessoais numa rede global de computadores, nos deixa mais expostos, seja a empresas interessadas em faturar ou bisbilhoteiros que vigiam nossas vidas.
         
As empresas devem basear suas ações no desenvolvimento do seu capital intelectual a fim de criar uma cultura de inovação em que todos sintam que são livres para expor suas idéias. Para isso, é preciso dar voz as conversas existentes dentro das organizações. Nesse sentido, as redes sociais são ótimas ferramentas para criar esse ambiente de conversas dentro das empresas, pois ela aproxima as pessoas e facilita a conexão entre pessoas com interesses comuns e que poderiam compartilhar ideias.

Nesse sentido, algumas das varias razões para se adotar redes sociais dentro das empresas:

- Acesso rápido e fácil ao conhecimento: com as ferramentas atualmente existentes, é muito fácil criar um ambiente onde as pessoas possam discutir, apresentar suas idéias e registra-las para outras pessoas consultarem.
- O ser humano adora redes sociais: especialmente os brasileiros, uma vez que mais de 80% dos brasileiros, que se conectam a Internet, participam de algum tipo de rede social. Brasileiro gosta de conversar;
- A inovação aparece: o ambiente das redes sociais facilita o surgimento da diversidade de perspectivas e opiniões, condição essencial para surgimento da inovação;
- Quebra da barreira geográfica: você pode conversar com qualquer pessoa independente da localização geográfica em que ela esteja;
- Quebra da barreira hierarquia: talvez seja esse o maior temor de quem está no comando das empresas. Não existem escadinhas que deve ser escaladas para que as informações e as opiniões cheguem ao alto escalão da empresa. Isso é irreversível e incontrolável;
- Comunicação direta sem intermediários: comunicação sem filtros. Não existe mais aquela de que “Quem conta um conto aumenta um ponto”;
- Identidade pessoal: nas redes sociais, você tem a oportunidade de mostrar quem você é. Você pode expressar suas opiniões e suas crenças;
- Referências: é uma oportunidade de criar um grande conjunto de referências para posteriores consultas;
- Política de portas abertas: deixe a comunicação fluir livremente e você se surpreenderá com a capacidade de criar coletivamente de seus funcionários;
- Tecnologia simples e fácil: não é preciso ser um expert em tecnologia ou em construção de sites para você montar sua rede social. Existem ferramentas que auxiliam qualquer pessoa na criação de um blog, por exemplo.


Adotar redes sociais dentro das empresas potencializa a geração de inteligência coletiva dentro das empresas, além de descobrir pessoas talentosas, que ficam escondidas na imensidão dos cargos e departamentos das empresas, e facilita a identificação dos agentes de mudança dentro da empresa e que podem influenciar outras pessoas a se tornarem inovadoras.

A Dell, a Samsung, a Starbucks e a Ford aderiram ao microblog Twitter para manter os clientes informados de suas novidades. As pequenas e médias empresas também estão descobrindo as vantagens da rede. Seus produtos e serviços são divulgados mundialmente a milhões de consumidores cada vez mais interessados.

As redes socias passam a ser uma importantes ferramenta de divulgação e fortificação de uma marca e/ou produtos, pois as empresas devem deixar de apresentar o que chamamos miopia organizacional, haja visto que por meios das redes sociais seus colaboradores tendem a sair da sombra, expressando acada vez mais suas opiniões e desenvolvendo a capacidade de aumentar as relações interpessoais dentro e fora da organização.Abre-se, portanto, as portas para a criatividade individual e coletiva que podem corroborar para o alcance de obejtivos e metas pessoais e organizacionais.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

1. Mostre graficamente como funciona um computador. Destaque os seus componentes principais e o fluxo de dados e de controle entre esses componentes.

DEFINIÇÃO:

O computador é um dispositivo elétrico concebido para manipular símbolos, dados, com rapidez e precisão.
O computador recebe dados de entrada e, de forma automática, os processa de modo a obter dados de saída com base em um conjunto detalhado de instruções (que também constituem dados de entrada).

Processar dados significa transformar informações que temos em mãos (informações iniciais ou de entrada) em informações úteis (informações finais ou de saída).
O Processamento de Dados pode ser representado através do seguinte esquema:



O microcomputador é um aparelho composto por gabinete (ou torre) e os dispositivos de entrada e saída (principais: monitor de vídeo, teclado e mouse, outros: impressora, scanner, etc).

É um equipamento que tem dispositivos de entrada de dados (teclado, mouse, microfone...), de saída de dados (monitor, caixas de som...) e a CPU ( que é a responsável pelo processamento dos dados de entrada e acionamento dos dispositivos de saida).
A arquitetura de um computador (CPU) é basicamente formada por memória, processador, harddisc(HD), video e audio.

Hardware

Qualquer dos componentes físicos que compõem a estrutura de um computador é chamado de hardware.

Gabinete

O gabinete possui uma unidade de fonte elétrica e locais de encaixe para as placas. A fonte de alimentação elétrica deve ter uma potência adequada para a quantidade de periféricos que se pretende instalar no microcomputador.



                                                     Gabinete                      Gabinete aberto

Na parte da frente do gabinete existem aberturas para os encaixes dos drives. Dentro dele são instaladas as placas, grupos de circuitos eletrônicos que servem para comandar o microcomputador e seus periféricos. As principais placas já vêm instaladas quando se compra o microcomputador, mas, outras podem ser instaladas, para melhorar a performance, tais como placa aceleradora de vídeo ou placa de som.

Placa mãe

É a principal placa de um computador (mother board). Possui um conjunto de circuitos integrados (chip set) que reconhecem e gerenciam o funcionamento do hardware e nela fica acoplado o processador (ver adiante).

Na placa mãe reside o BIOS (Basic Input Output System), que é o sistema básico de entrada e saída de dados. O BIOS controla o trânsito de dados entre o equipamento e os programas, além de ser o responsável pelo autoteste inicial do sistema (POST - Power On Self Test).
Após o autoteste, o BIOS faz o chamado "boot", que consiste em carregar o programa do sistema operacional, que está arquivado no disco rígido, para a memória principal. Com o sistema operacional carregado, o microcomputador está pronto para executar os comandos e carregar outros programas.
Também é na placa-mãe que fica acoplada a unidade de processamento, ou processador, ou CPU (do inglês central processing unit) - que é o circuito eletrônico que faz o processamento dos dados - e a memória cache, que armazena temporariamente os dados de uso mais imediato.
Nos computadores mais modernos o BIOS possui um sistema denominado de plug-and-play, que detecta automaticamente qualquer novo periférico, facilitando a sua instalação.

UCP (Unidade Central de Processamento) - Processador

UCP, ou CPU (Central Processing Unit), como é mais conhecida, é a unidade central de processamento. A CPU é composta de uma unidade de aritmética e lógica (ULA), uma unidade de controle (UC) e uma memória central (principal). As unidades de entrada e saída e as unidades auxiliares são conhecidas como unidades periféricas. Veja na figura abaixo um esquema que representa a arquitetura da CPU.

A CPU tem 3 funções básicas:

• Realizar cálculos de operações aritméticas e comparações lógicas.

• Manter o funcionamento do conjunto, através da unidade de controle que interpreta e gerencia a execução de cada instrução do programa. Essa unidade coordena não apenas as atividades dos equipamentos periféricos, mas também da própria unidade aritmética e lógica e o acesso à máquina.

• Administrar na memória central (principal) além do programa submetido, os dados transferidos de um elemento ao outro da máquina, visando o seu processamento. A rapidez de acesso a essa memória bem como a sua capacidade, são características fundamentais de um computador.

Nos computadores atuais, a CPU é implementada fisicamente no processador, que é um único chip constituído por milhões de transistores. Ele é considerado a parte mais importante de um computador, pois é responsável pelo processamento de todo tipo de dado que é introduzido no computador e pela apresentação das mesmas em seu vídeo. Veja abaixo a figura de um processador.
Desde a criação, ocorreram diversas modificações nos processadores visando aumentar sua capacidade de processamento.
Dentre os modelos citados, existem alguns mais rápidos do que outros. O que determina se um processador é mais rápido que outro é a velocidade de execução de instruções que é usualmente medida pela unidade denominada MegaHertz (MHz).

Memória Principal


Na placa-mãe também ficam encaixados os pentes da memória principal, chamados de pentes ou módulos de memória RAM - (Random Access Memory), a memória de acesso aleatório.
É para a memória RAM que são transferidos os programas (ou parte deles) e os dados que estão sendo trabalhados. É principalmente nela que é executada a maioria das operações, portanto é nesta memória que ocorrem as operações da CPU.
A memória RAM pode ser reescrita quantas vezes quisermos, mas os dados guardados nela são apagados, ou seja, o seu conteúdo é esvaziado quando o computador é desligado. Daí a necessidade de guardar ("salvar") o resultado do processamento no disco rígido antes de desligá-lo. Assim, a memória RAM é uma memória temporária (volátil).
A razão da existência e importância da memória RAM está na sua velocidade de leitura dos dados, que é muito grande. Todas informações que estão contidas nela podem ser acessadas de maneira mais rápida do que as informações que estão em outros dispositivos de memória (memória secundária).
Os pentes de memória RAM variam em capacidade de armazenamento e em velocidade. Em princípio, quanto mais memória RAM o PC tiver, tanto mais rápido será o seu funcionamento e mais facilmente ele suportará a execução de funções simultâneas. Os tamanhos típicos de memória RAM são 16, 32, 64, 128, 256 Mb, e assim por diante. Quando se escolhe um pc, esta especificação é quase tão importante quanto a capacidade do processador, pois a simples adição de mais memória pode deixar um computador mais rápido, sem que haja a necessidade de trocá-lo por um modelo mais moderno.

Memórias Primárias ou Principais

• R.O.M. ( Read Only Memory ) - Memória só de leitura.
• R.A.M. ( Random Access Memory ) - Memória de acesso aleatório.

Memória Auxiliar
É responsável pelo armazenamento definitivo de programas e dados. Os dados nelas gravadas ficam armazenados mesmo quando o micro está desligado, mas seu acesso é mais lento que o acesso à memória principal. Entre os dispositivos mais comuns utilizados para armazenar estes dados, podemos citar os Discos Flexíveis ou Disquetes, os pen drivers, os Discos Rígidos ou winchester e os CD-ROM's.
A forma de armazenamento de dados do HD é magnética, por isso, para ler os dados existe uma cabeça de leitura para transformar os dados magnéticos em impulsos elétricos.

Conexões Entrada e Saída:
•Monitor - o monitor é um dispositivo primário para exibir as informações do computador;
•Teclado - o teclado é um dispositivo primário para inserir informações no computador;

•Mouse - o mouse é um dispositivo primário para navegar e interagir com o computador;

Armazenamento removível - os dispositivos de armazenamento removível permitem adicionar novas informações ao seu computador facilmente, além de salvar as informações que você quer transportar para um local diferente.

•Disquete. Era a forma mais comum de armazenamento removível: baratos e de fácil utilização, eles foram substituídos pelos CD-ROMs, cuja capacidade de armazenamento é muito maior do que a do disquete.

•CD-ROM. O CD-ROM (compact disc, read-only memory) é uma forma popular de distribuição de software comercial, e acabou transformando-se em mídia padrão de armazenamento de dados. Muitos sistemas agora oferecem CD-R (gravável) e CD-RW (regravável), os quais também permitem a gravação.

•Memória flash. Baseada em um tipo de ROM chamada EEPROM (electrically erasable programmable read-only memory, ou memória apenas de leitura programável e apagável eletricamente), a memória Flash fornece armazenamento rápido e permanente. Os cartões CompactFlash, SmartMedia e PCMCIA são tipos de memória Flash.

•DVD-ROM. O DVD-ROM (digital versatile disc, read-only memory) é semelhante ao CD-ROM, mas é capaz de guardar muito mais informações. Por sua capacidade de armazenamento, está substituindo o CD-ROM na preferência dos usuários para back-up, compartilhamento de arquivos, e gravação de dados.


Dispositivos de Entrada
É o canal que permite a passagem de dados iniciais do ser humano para o computador. São responsáveis pela entrada de dados existentes para encaminhamento à CPU. Como dispositivos de entrada podemos citar o teclado, leitores de caracteres magnéticos, mouse, scanner, caneta ótica, leitora de código de barra, leitor de disquetes (drive) etc.

Nas figuras abaixo você pode ver um teclado, um mouse e um scanner.

Outros dispositivos de entrada

o Câmaras digitais
o Leitores de códigos de barras
o Canetas ópticas
o Ecrãs sensíveis ao toque
o Microfone
o Joysticks
Dispositivos de Saída
São dispositivos responsáveis pela saída dos dados existentes recebidos da CPU. Como dispositivos de saída podemos citar o monitor de vídeo e impressora e o gravador de disquetes (drive).
Nas figuras abaixo você pode ver um monitor de vídeo, uma impressora jato de tinta e uma impressora lazer.



 
Placa de som
Usada pelo computador para gravar e reproduzir áudio, convertendo som analógico em informações digitais e vice-versa.


Placa de vídeo
Transforma os dados de imagem oriundos do computador em um formato que pode ser exibido pelo monitor.

Controle de fluxo
Em trabalho em rede do computador, controle de fluxo é o processo de controlar a taxa de uma transmissão de dados entre dois nós. Isto deve ser distinto de controle do congestion, que está usado controlando o fluxo dos dados quando o congestion ocorrer realmente [1]. Os mecanismos do controle de fluxo podem ser classificados perto se ou não o nó de recepção emite o gabarito ao nó de emissão.

O controle de fluxo é importante porque é possível para um computador de emissão transmitir a informação em uma taxa mais rápida do que o computador do destino pode os receber e processar. Isto pode acontecer se os computadores de recepção tiverem uma carga do tráfego pesado na comparação ao computador de emissão, ou se o computador de recepção tiver menos poder processando do que o computador de emissão.
Existem seis vínculos diferentes envolvidos em uma conexão: computador de transmissão para modem de transmissão, modem de transmissão para modem de recebimento, modem de recebimento para computador e o inverso de todos os três vínculos. Eles podem ter taxas de transmissão de dados diferentes. Quando o modem de recebimento não pode aceitar os dados temporariamente, precisa de uma forma para informar ao modem de transmissão para diminuir a velocidade ou ficar em espera. O controle de fluxo é o método usado por um modem para controlar a taxa através da qual os outros modems enviam dados para ele.
Caso o controle de fluxo esteja configurado de forma incorreta, talvez seja impossível conectar a um sistema remoto, a taxa de transferência pode ficar mais lenta ou a conexão pode ser interrompida. Se você vir vários erros e retransmissão de dados ao fazer o download de arquivos, verifique o modem e as configurações do programa de comunicação para o controle de fluxo. As configurações do controle de fluxo para o programa de comunicação e o modem devem ser as mesmas. Vários programas de comunicação definem essas configurações automaticamente com base no modem, mas algumas devem ser configuradas em separado.


Controle de fluxo por hardware
O controle de fluxo por hardware (RTS/CTS) depende do modem para controlar o fluxo de dados. Essa opção deve ser usada com todos os modems de alta velocidade ou modems que compactam dados.


Controle de fluxo por software
O controle de fluxo por software (também chamado de XON/XOFF ou CTRL+S/CTRL+Q) usa caracteres de dados para indicar que o fluxo de dados deve iniciar ou parar. Isso permite que um modem envie um caractere de controle para sinalizar a outro modem para interromper a transmissão enquanto ele o alcança.
O controle de fluxo por software é mais lento e geralmente menos desejado que o controle de fluxo por hardware. O controle de fluxo por software é usado somente para transmitir texto. Ele não pode ser usado para transferência de arquivos binários porque esses dados podem conter os caracteres especiais de controle de fluxo.

Conexões: portas

•Paralela. Esta porta é geralmente usada para conectar uma impressora. Atualmente, as portas paralelas já não são mais a interface padrão das impressoras e dos computadores. Elas foram substituídas pela conexão USB, que permite transferência de dados mais rápida.
•Serial. Esta porta é geralmente usada para conectar um modem externo. Também está em desuso. Nos sitemas atuais, a porta serial também foi substituída pela USB.
•USB (Universal Serial Bus). Este barramento rapidamente se tornou a conexão externa mais popular porque as portas USB oferecem versatilidade e são muito fáceis de usar.
•FireWire (IEEE 1394) - O FireWire é um método popular de conectar dispositivos de vídeo digital, como filmadoras e câmeras digitais, ao seu computador.

Conexões: Internet/rede
•Modem. Este é o método padrão de conexão com a Internet discada. A maioria dos computadores atuais já não vem com modem. Em seu lugar, está instalada uma placa de rede 10/100, que permite conexão com a Internet via banda larga.
•Placa de rede local (LAN - Local Area Network). Esta placa é usada pela maioria dos computadores, em especial aqueles plugados em uma rede ethernet no escritório. A placa permite acessar a internet, via rede, e outros computadores que fazem parte da mesma rede.
•Modem a cabo. Dispositivo que permite conexão à Internet usando a rede de cabos da TV a cabo. Esse tipo de conexão atinge velocidade de até 10 MBps.
•Modem DSL (Digital Subscriber Line). Esta é uma conexão de alta velocidade que trabalha em uma linha telefônica padrão. Usa a estrutura das operadoras de telefonia, e é a mais usada no Brasil atualmente.
•Modem VDSL (Very high bit-rate DSL). Versão mais nova do DSL, o modem VDSL requer que sua linha telefônica tenha cabos de fibra ótica.