terça-feira, 7 de setembro de 2010

4. Relatem experiência de componentes do grupo com situações positivas e / ou negativas na utilização de serviços suportados por tecnologia de informação e comunicação - TIC. Citem casos específicos e não generalidades.


O papel central das TIC é promover a sustentabilidade ambiental, econômica e social. Os promotores destas ferramentas e recursos justificam que o mundo está interligado pelas TIC, portanto é preciso entender as redes e desenvolvê-las.
Falar sobre tecnologia de informação e comunicação - TIC é algo extremamente complexo, uma vez que existem várias formas de comunicação. O objetivo que vamos apresentar aqui, é mostrar o quanto à informação, a troca de mensagens e o relacionamento humano são importantes para a evolução de novos conceitos, como por exemplo, o trabalho colaborativo (trabalho em equipe), a gestão do conhecimento, o ensino a distância (e-learning) que promovem uma maior democracia nos relacionamentos entre as pessoas e a diminuição do espaço físico/temporal.
Quando pensamos em um ambiente corporativo, a necessidade de comunicação aumenta consideravelmente, pois uma corporação tem por característica básica um grupo de pessoas percorrendo objetivos em comum. E sabemos que uma pré-condição para atingirmos objetivos em comum é que todas as pessoas envolvidas estejam sintonizadas com os mesmos objetivos e este tipo de sintonia só pode ser estabelecido através de uma comunicação objetiva, clara e eficiente. Em uma corporação, atingir este nível de comunicação é muito complexo, pois existem barreiras culturais, sociais, tecnológicas, geográficas, temporais, dentre outras, que dificultam as pessoas se comunicarem, portanto um dos maiores desafios de uma corporação é transpor estas barreiras.
Outro ponto importante que deve ser levado em conta, no âmbito corporativo é o trabalho em equipe, a troca de informação em tempo real, o sincronismo de tarefas e todo um controle do fluxo de trabalho que envolve todos os membros dessa equipe.

 
Na empresa em que trabalho, esses meios de tecnologia de informação e comunicação, tem ajudado e muito na organização, seja na forma de manter constantemente a comunicação direta e imediata, e sem falar na quebra de hierarquia que ela traz, pois os funcionários se sentem muito melhor para se comunicarem, ajudando assim no seu crescimento e no crescimento da empresa, pois desta maneira, com a troca de informações, os funcionários podem opinar em novos métodos de trabalho e produção, idéias beneficiando a empresas e estimulando mais os funcionários, os tornando algo importante para esta organização, já que esta agora pode ouvi-lo. São imensos os benefícios que as tecnologia de informação e comunicação traz não só para a organização em que trabalho mas também para as outras e o mundo no âmbito geral.


Citando outro exemplo de como as tecnologia de informação e comunicação esta introduzidas em nossas vidas, são as escolas, universidades e outros cursos, que começam a se tornar comum o uso de tecnologia da informação e comunicação (TIC) como recurso para melhoria do processo de ensino e aprendizagem. A incorporação de elementos multímodas incrementa os documentos digitais (isto é documentos com recursos de natureza multimídia) bem como melhora a acessibilidade a esses documentos. Isto vale para todos os indivíduos e também àqueles que possuem alguma deficiência. Trata-se de uma tecnologia que oferece múltiplas perspectivas as pessoas facilitando o processo de assimilação de algum conhecimento novo. Isto é ótimo para o processo de aprendizado. Com isso quebrando preconceitos e podendo ser acessados por todos, chegando aos lugares de mais difícil os acessos. Um exemplo de como essa ferramenta é de grande importância e de grande ajuda para o aprendizado e essa matéria para que escrevo esse texto.
Enfim, as tecnologia de informação e comunicação são fundamentais em nossas vidas e são utilizadas a todo o tempo no nosso cotidiano.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

5- Façam uma descrição sucinta de redes wi-fi, smash, wimax. Citem exemplos de aplicações. Correção: Façam uma descrição sucinta de redes wi-fi, wi-mesh, wi-max. Citem exemplos de aplicações.

Wi-Fi é um termo licenciado pela Wi-Fi Alliance, é entendido simplesmente como uma tecnologia que permite a conexão entre vários dispositivos sem fio usando o protocolo IEEE 802.11.
O Wi-Fi está cada vez mais difuso na sociedade devido às facilidades que ele proporciona. Primeiramente, por utilizar freqüências de rádio que não necessitam de licença para a instalação e operação — exceto para uso comercial, que requer uma licença da ANATEL. Possuem custo de instalação baixíssimo, discretas e muito práticas. Usos comuns desta tecnologia estão presentes em residências, lanchonetes, restaurantes, universidades e outros espaços pouco abrangentes do ponto de vista físico.

Como funcionam?

As redes Wi-Fi operam através de ondas de rádio, da mesma forma que telefones celulares e televisores. Um adaptador sem fio para computador transforma os dados em sinais de rádio e os emite através de uma antena. O roteador, dispositivo conectado a Internet através de cabos, recebe esse sinal, decodifica-o e o envia para a Internet. O mesmo ocorre no sentido contrário, estabelecendo-se assim a comunicação entre os dispositivos sem fio.

A tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity) para conexão de dispositivos sem fio (IEEE 802.11) permite formar redes de dados wireless de forma semelhante à ethernet (IEEE 802.3) para a conexão de computadores em uma rede cabeada. Nas LAN wireless, ou WLAN, os computadores que dispõem de um dispositivo de acesso Wi-Fi conectam-se à rede por meio de um ponto de acesso (access point), ou trocam dados entre si.

Uma WLAN é uma rede que pode ocupar um escritório, andar ou até mesmo todo um edifício, conectando diversos dispositivos wireless. Ao invés de utilizar cabos para conectar desktops e servidores à rede, as WLAN conectam dispositivos móveis a um ponto de acesso, ligado por meio de cabo à rede LAN. Os usuários de dispositivos móveis podem mudar de sala, passar por corredores, ir a uma reunião e até mesmo mudar de andar. Eles permanecerão conectados à Internet, desde que todas as áreas visitadas estejam cobertas e pertençam à mesma rede. Em uma WLAN, cada dispositivo comunica-se com o ponto de acesso, que pode estar a dezenas de metros de distância.

As redes WiFi seguem o padrão 802.11 desenvolvido pelo IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e homologado no ano de 1997, que é bastante aceito pela comunidade internacional. Na época da elaboração do padrão as redes WiFi operavam utilizando a freqüência de 2,4GHz, que é livre de licenciamento, e possibilitavam uma largura máxima de banda entre 1 e 2Mbps. Mais recentemente, em 1999, foram aprovados os padrões 802.11b e 802.11a, que usam freqüências de 2,4GHz e 5GHz e podem atingir de 11Mbps a 54Mbps, respectivamente. Atualmente o padrão mais utilizado é o 802.11g que tem as mesmas especificações do padrão 802.11b, mas oferece uma velocidade de até 54Mbps. Existem várias vertentes de padronização promissoras como a 802.11n que está em fase final de homologação e terá sua largura de banda alcançando até 104Mbps operando nas faixas de 2,4GHz (livre) e 5GHz (licenciada). Algumas empresas, entre elas a Cisco, editaram uma proposta de criação do padrão IEEE 802.11s específico para redes Mesh que pretende padronizar os protocolos de roteamento e a gerência de uma rede em malha. Esta rede é bem utilizada em bares e restaurantes, universidades e shoppings que permitem o acesso de seus cliente, através de celulares e computadores, em seu ambiente, através da senha o usuário poderá se conectar à rede.
Redes Mesh são "redes em malha sem fio auto-configuráveis que interconectam um conjunto de nós fixos capazes de rotear pacotes entre si". Geralmente os nós e roteadores de redes WiMesh utilizam a tecnologia 802.11 em modo Ad-hoc, onde os nós de acesso se comunicam sem a necessidade de um AP central controlando toda a comunicação, criando asim uma malha de dados sem fio com custo de implantação reduzido devido à não necessidade de prévia implantação de uma infraestrutura.
As redes sem fio que utilizamos atualmente são divididas em células que determinam o Basic Service Set (BSS), ou seja, a área de cobertura daquela célula. Quando se tem a infra-estrutura com um ponto de acesso (AP) central temos uma rede local sem fio com infra-estrutura. Poderíamos ter também uma rede local sem fio sem infra-estrutura, onde os computadores acessariam as outras máquinas da rede sem ser mediado por um AP, esse modo de comunicação é chamado de modo Ad-hoc.

O modo Ad-hoc é interessante pelo fato de não necessitar da implantação prévia de uma infra-estrutura, característica muito interessante em casos de desastres naturais e operações de guerra, sendo este última o motivo principal da criação destas redes. As redes WiMesh são um exemplo de utilização de redes Adhoc, onde os AP’s comunicam entre si neste modo formando uma malha através da união de seus BSS formando um extenso ESS (Extended Service Set), que é uma rede de AP’s conectados entre si.

Em uma rede WiFi tradicional temos um ponto de acesso ligado à internet que oferece conectividade aos dispositivos que estão na área coberta pelo sinal (BSS).

Uma solução utilizando redes WiMesh temos um roteador WiMesh (ou mais) ligado à internet e vários outros roteadores espalhados por toda área de cobertura, que comunicam entre si até encontrarem a melhor rota de saída para a internet ou para alcançar outros host da rede.

Wi-Max, também chamado de Wi-MAX ou WiMAX, é um acrônimo para Worldwide Interoperability for Microwave Access (Interoperabilidade Mundial para Acesso por Microondas). Trata-se de uma tecnologia de banda larga sem-fio, capaz de atuar como alternativa a tecnologias como cabo e DSL na construção de redes comunitárias e provimento de acesso de última milha. Em teoria, espera-se que os equipamentos Wi-Max tenham alcance de até 50 Km e capacidade de banda passante de até 70 Mbps. Na prática, alcance e banda dependerão do equipamento e da freqüência usados, bem como da existência ou não de visada (significa dizer: se a antena de um ponto consegue "ver" a antena de outro, se não há obstáculos no caminho – construções, montanhas).Este tipo de rede é voltado para projetos onde se deseje maior abrangência em termos físicos como no caso de um bairro ou cidade pequena.

A tecnologia foi desenvolvida por um pool de empresas, lideradas pela Intel e pela Nokia, com base na norma 802.16 da Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), estabelecida pelo grupo de trabalho em padrões de acesso sem-fio de banda larga (Working Group on Broadband Wireless Access Standards). Além de operar em uma ampla faixa de freqüência – de 2 a 66 GHz – as principais vantagens estão no tripé banda larga, longo alcance e dispensa de visada, o que não ocorre com outras tecnologias sem-fio. O Wi-Fi, por exemplo, baseado na IEEE 802.11, foi desenvolvido para funcionar em redes locais (LAN), tendo, portanto, curto alcance. Justamente o oposto do Wi-Max, que foi desenvolvido para funcionar em redes metropolitanas (MAN). Em muitos casos, como está sendo demonstrado no projeto Ouro Preto: Cidade Digital, as duas tecnologias atuam de forma complementar.

Redes Mesh são redes descentralizadas capazes de se auto-configurarem. Cada dispositivo ligado à rede tem a capacidade de rotear pacotes de informação em um processo conhecido como hopping. Se um dispositivo cai o trafego é imediatamente direcionado a um outro dispositivo que esteja funcionando. A vantagem desta tecnologia é a ampliação da área de cobertura. A distância entre dispositivos gira em torno de 400 metros e isto faz com que a área geral coberta possa atingir grandes dimensões. Um exemplo de uso está no episódio ocorrido nos Estados Unidos onde o furacão Katrina devastou boa parte de Nova Orleans. Nesta ocasião foi utilizada rede do tipo Mesh nas operações de emergência


O avanço das redes sem-fio é uma realidade inescapável. Várias empresas e instituições possuem suas bases wireless para conexão de lap-tops em rede local. Espera-se que a tecnologia Wi-Max comece a ser incorporada aos notebooks e PDAs já em 2006. Algumas empresas estimam que até 2009 haverá 4,4 milhõs de pessoas usando voz sobre Wi-Max. O Brasil está dando um passo importante ao implantar a tecnologia Wi-Max em Ouro Preto. As tecnologias sem-fio podem auxiliar o país na aceleração de projetos de inclusão digital, principalmente em regiões carentes de infra-estrutura como cabos de fibra óptica.

Questão 7

  (7) - Alguém do grupo usa serviços de Comércio Eletrônico? Que tipo de serviço? Quais cuidados devemos ter para evitar problemas na utilização desse tipo de serviço? 

Todos nós do grupo usamos serviços de comércio eletrônico para adquirir qualquer tipo de produto, pois existe uma infinidade de produtos disponíveis na internet e basta surgirem as necessidades que corremos para o "shopping virtual". Os cuidados que devem ser tomados, assim como qualquer decisão importante que deva ser tomada, é de pensar bem antes de adquirir o produto, verificar a reputação da empresa que está ofertando seus serviços, bem como suas proteções de segurança, que a satisfação é garantida!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

3- Configurações de computador (hardware, software básico e software aplicativo) para um administrador, que irá utilizar em suas atividades normais de trabalho.

Hardware:
Drive DVD-RW Pioneer DVR-112D
Processador: Intel® Core™ 2 Duo E6420 2.13 GHz
Placa de Vídeo: XFX GeForce 7950 GT HDCP ExTreme 512MB DDR3 PCI-E
HD/Disco Rígido(Hard-Disk): Samsung 80 GB 7200RPM IDE
Placa Mãe ASUS P5B Deluxe / Wi-Fi Edition (Socket 775)
Memória DDR2 667 MHz Corsair Value Select 1 GB
Mouse: óptico Dell
Teclado: ergonômico Dell
Monitor: LCD 18.5 Samsung 933SN SP

Software Básico: Windons XP ou Seven.

Software Aplicativo: Pacote Microsoft Office completo (Publisher, Word, Excel, Power Point, Project, Visio, Outlook, etc) + Acrobat Reader 9(PDF)

Justificativa: Com uma máquina dessa, um bom administrador poderá efetuar seus trabalhos, por mais complexos que sejam para a área de gestão sem muitos problemas. Não citei o Linux, pois a grande maioria ainda prefere o windows.
Além disso, com esta configuração o administrador terá como benefício: rápido desempenho, armazenamento de enorme quantidade de vídeos, filmes, jogos, músicas e programas; rapidez de processamento; atual por no mínimo 2 anos; gravações em DVD/DVD DL com eficiência e rapidez; compatível à alta velocidade de internet Wireless; mais saudável para a visão; e,ainda, melhor custo benefício por no máximo R$ 4.500,00.

Somado a uma boa equipe, rápida internet e criatividade ele irá longe, como já dissera C. K. Prahalad: " O que segura um executivo não é a falta de recursos, mas de imaginação".

Lucas Alves,
para adminfogrupo.

Um abraço.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

6.Façam uma descrição sucinta de cloud computing ou computação em nuvem. Citem exemplos de aplicações práticas.

O que é Cloud Computing (Computação nas Nuvens)?

Introdução

A computação nas nuvens, em inglês chamada de “cloud computing”, é uma tendência na internet do futuro, acredita-se que daqui a alguns anos ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador para desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e vídeos até a utilização de Office, pois tudo isso será acessível através da internet.

Estes são os chamados serviços online, ou seja, você simplesmente cria uma conta no site, utiliza o aplicativo online e pode salvar todo o trabalho que for feito para acessar depois de qualquer lugar. É justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

Entendendo a Cloud Computing

Estamos habituados a utilizar aplicações instaladas em nossos próprios computadores, assim como a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos neles. No ambiente corporativo esse cenário é um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores e que podem ser acessadas por qualquer terminal com permissão através de uma rede.
A principal vantagem desse modelo está no fato de que ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Entretanto, todo os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.
A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido.
Com a Cloud Computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário. Elas passam a ficar disponíveis nas "nuvens", isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.
Um exemplo prático dessa nova realidade é o Google Docs, serviço onde os usuários podem editar textos, fazer planilhas, elaborar apresentações de slides, armazenar arquivos, entre outros, tudo pela internet, sem necessidade de ter programas como o Microsoft Office ou OpenOffice.org instalados em suas máquinas. O que o usuário precisa fazer é apenas abrir o navegador de internet e acessar o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, não importando qual o sistema operacional ou o computador utilizado para esse fim. Neste caso, o único cuidado que o usuário deve ter é o de usar um navegador de internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade.

Tipologia
Atualmente, a Cloud Computing é dividida em cinco tipos:

*IaaS - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço (em português): quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade.
8PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).
*DaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.
*SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft Sharepoint Online).
*CaaS - Communication as a Service ou Comunicação como Serviço (em português): uso de uma solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante (p.ex.: Siemens Enterprise , Locaweb).

Algumas características:

Conforme já dito, uma das vantagens da Cloud Computing é a possibilidade de utilizar aplicações diretamente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador do usuário. Mas, há outras significantes vantagens:
- na maioria dos casos, o usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware;
- o usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;
- compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar (a nuvem). Além disso, muitas aplicações nas nuvens já são feitas considerando essas possibilidades;
- dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que, se por exemplo, um servidor parar de funcionar, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;
- o usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em Cloud Computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não será necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software;
- dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador. Mas, neste caso, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".
Note que, independente da aplicação, com a Cloud Computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do datacenter, enfim. O que importa ao usuário é saber que a aplicação está disponível nas nuvens, não importa de que forma.

Exemplos de Aplicações Práticas do Cloud Computing

- Google Apps: esse é um pacote de serviços que o Google oferece que contém aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações (Google Docs), serviço de agenda (Google Agenda), comunicador instantâneo integrado (Google Talk), e-mail com o domínio da empresa (por exemplo, contato@infowester.com), entre outros. Todos esses serviços são processados pelo Google e o cliente só precisa criar as contas do usuário. O Google Apps oferece pacotes gratuitos e pagos, de acordo com o número de usuários. Um dos maiores clientes do Google Apps é a Procter & Gamble, que contratou os serviços para mais de 130 mil colaboradores;

- Amazon: a Amazon é um dos maiores serviços de comércio eletrônico do mundo. Para suportar o volume de vendas no período de Natal, a empresa montou uma superestrutura de processamento e armazenamento de dados, que acaba ficando ociosa na maior parte do ano. Foi a partir daí que a empresa teve a ideia de "alugar" esses recursos, com serviços como o Simple Storage Solution (S3), para armazenamento de dados, e Elastic Compute Cloud (EC2), para uso de máquinas virtuais. É possível saber mais sobre as soluções oferecidas pela Amazon nesta página;

- Live Mesh: essa é um tecnologia da Microsoft ainda em desenvolvimento. Sua proposta principal é a de permitir que o usuário acesse o seu desktop de qualquer computador, com a diferença de que todos os seus arquivos ficam nas nuvens, isto é, no servidores da Microsoft. Para saber mais sobre esse serviço, veja esta matéria publicada no Blog InfoWester;

- Panda Cloud Antivirus: como o nome indica, este é um programa antivírus da Panda Software, mas com uma grande diferença: a maior parte do trabalho necessário à ferramenta para pesquisar e eliminar malwares fica por conta das "nuvens". Com isso, de acordo com a Panda, essa solução acaba evitando que o antivírus deixe o computador lento.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

2. O que é código fonte? O que é código objeto? E software open source ? Qual a importância desses conceitos na hora de contratar o desenvolvimento de um sistema automatizado?

Código fonte (código-fonte, ou até source code em inglês).
É o conjunto de palavras ou símbolos escritos de forma ordenada, contendo instruções em uma das linguagens de programação existentes, de maneira lógica. Existem linguagens que são compiladas e as que são interpretadas. As linguagens compiladas, após ser compilado o código fonte, transformam-se em software, ou seja, programas executáveis. Este conjunto de palavras que formam linhas de comandos deverá estar dentro da padronização da linguagem escolhida, obedecendo a critérios de execução. Atualmente, com a diversificação de linguagens, o código pode ser escrito de forma totalmente modular, podendo um mesmo conjunto de códigos ser compartilhado por diversos programas e, até mesmo, linguagens.
Código Objeto
Em programação de computadores, código objeto ou arquivo objeto é o nome dado ao código resultante da compilação do código fonte. Normalmente, o código fonte é formado por uma sequência de instruções no formato especificado por alguma linguagem de programação. Para cada arquivo de código fonte é gerado um arquivo com código objeto, que posteriormente é "ligado" aos outros, através de um linker, resultando num arquivo executável ou biblioteca.
Um arquivo objeto, não só contém código objeto, mas também informações sobre alocação de memória, os símbolos do programa (como nomes de variáveis e de funções) e também informações sobre debug.
Há vários formatos de arquivo objeto; originalmente, cada tipo de computador tinha seu próprio formato, mas com o advento de sistemas operacionais portáveis (como por exemplo: o Unix) alguns formatos, como o COFF e o ELF, foram padronizados e utilizados em diferentes sistemas. É comum o mesmo formato de arquivo objeto servir tanto como entrada quanto para saída do linker, sendo portanto, utilizado no arquivo executável ou biblioteca gerado.
O formato dos arquivos objetos é parte importante no projeto de um sistema operacional: ele afeta o tempo que os programas levam para serem ligados e assim afeta o tempo de desenvolvimento dos sistemas. Além disso, se o formato também é utilizado para os arquivos executáveis, ele influi no tempo que o programa leva para começar a executar, afetando assim a responsividade do programa para o usuário final. A maioria dos formatos é estruturada na forma de blocos todos do mesmo tipo, podendo ser mapeados conforme necessário pelo sistema de memória virtual do sistema operacional, sem necessidade de mais processamento antes de serem utilizados.
O tipo mais simples de código objeto é o COM do DOS, que é apenas um arquivo com bytes sempre carregados na mesma posição da memória. Outros formatos contêm várias estruturas e subestruturas, cuja especificação abrange várias páginas.
Software open source
O termo código aberto, ou open source em inglês, foi criado pela OSI (Open Source Initiative) e refere-se a software também conhecido por software livre. Genericamente trata-se de software que respeita as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation, compartilhadas também pelo projeto Debian, nomeadamente em "Debian Free Software Guidelines (DFSG)". Qualquer licença de software livre é também uma licença de código aberto (Open Source), a diferença entre as duas nomenclaturas reside essencialmente na sua apresentação. O software Open Source tem vindo a ganhar uma importância crescente em todos os quadrantes das Tecnologias da Informação. Este tipo de software é hoje largamente utilizado nas áreas de suporte, infraestrutura e aplicacional. Em simultâneo, o mercado tem criado pressão na procura de profissionais que entendam o modelo, a tecnologia e o enquadramento em que este software pode ser eficazmente utilizado para benefício das organizações.
Importância desses conceitos na hora de contratar o desenvolvimento de um sistema automatizado

Controlar a qualidade de sistemas de software é um grande desafio devido à alta complexidade dos produtos e às inúmeras dificuldades relacionadas ao processo de desenvolvimento, que envolve questões humanas, técnicas, burocráticas, de negócio e políticas. Idealmente, os sistemas de software devem não só fazer corretamente o que o cliente precisa, mas também fazê-lo de forma segura, eficiente e escalável e serem flexíveis, de fácil manutenção e
evolução.

Por isso, a importância de se conhecer os conceitos acima, logicamente que de maneira mais aprofundada, na hora de se contratar o desenvolvimento de um sistema automatizado, é o fato de que é a partir desses conceitos que o contratante poderá saber se está comprando um produto que lhe será útil e se será de qualidade.
O código objeto é de extrema importância, pois o mesmo influencia no tempo que o programa leva para ser ligado e assim quanto tempo de desenvolvimento dos sistemas, ou seja, ele afeta diretamente o tempo de resposta do programa para o cliente final.
Já Software open source apesar de centrada na área das Tecnologias da Informação, muitas empresas passaram a incluir também nas áreas da Qualidade, Economia e Direito. É fundamental hoje buscar soluções informáticas, para a gestão de projetos que o incluam segurança, praticidade e rapidez e isso é possível com a escolha de um modelo Open Source para a disponibilização dos produtos de qualidade para empresa.

domingo, 22 de agosto de 2010

8. Qual a importância para as organizações das redes sociais atualmente em uso na Internet? Citem casos específicos.


Uma Rede Social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes.

As Redes Sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter), redes profissionais (linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras. Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.


 As redes sociais têm um papel cada vez mais importante na busca por novos talentos (funcionários). Por meio delas, as empresas tem acesso a diversas informações sobre os candidatos, o que facilita na identificação do melhor perfil. Além disso, sem custo algum, distâncias são quebradas e a comunicação com profissionais do mercado é fortalecida.

O Linkedin funciona como rede de relacionamento profissional. As pessoas colocam informações e experiências e trabalha com conexões. Lá é mais fácil encontrar perfis específicos, pois os currículos são mais estruturados. Já Orkut e Facebook podem fornecer informações pessoais sobre o candidato. Nestas redes a empresa consegue ver os interesses do profissional, as comunidades que ele participa e o envolvimento pessoal.

Uma em cada sete pessoas no planeta frequenta as redes sociais da internet. Essas imensas comunidades virtuais, organizadas por sites como Facebook, Orkut e Twitter, já abrigam quase 1 bilhão de habitantes, segundo a Insights Consulting. Juntos, estamos criando laços que superam distâncias físicas e sociais. Ganhamos um poder inédito para nos associar e trocar informações. Daí surgem astros, militantes ou simplesmente cidadãos mais ativos. Também descobrimos que essa nova sociedade, repleta de informações pessoais numa rede global de computadores, nos deixa mais expostos, seja a empresas interessadas em faturar ou bisbilhoteiros que vigiam nossas vidas.
         
As empresas devem basear suas ações no desenvolvimento do seu capital intelectual a fim de criar uma cultura de inovação em que todos sintam que são livres para expor suas idéias. Para isso, é preciso dar voz as conversas existentes dentro das organizações. Nesse sentido, as redes sociais são ótimas ferramentas para criar esse ambiente de conversas dentro das empresas, pois ela aproxima as pessoas e facilita a conexão entre pessoas com interesses comuns e que poderiam compartilhar ideias.

Nesse sentido, algumas das varias razões para se adotar redes sociais dentro das empresas:

- Acesso rápido e fácil ao conhecimento: com as ferramentas atualmente existentes, é muito fácil criar um ambiente onde as pessoas possam discutir, apresentar suas idéias e registra-las para outras pessoas consultarem.
- O ser humano adora redes sociais: especialmente os brasileiros, uma vez que mais de 80% dos brasileiros, que se conectam a Internet, participam de algum tipo de rede social. Brasileiro gosta de conversar;
- A inovação aparece: o ambiente das redes sociais facilita o surgimento da diversidade de perspectivas e opiniões, condição essencial para surgimento da inovação;
- Quebra da barreira geográfica: você pode conversar com qualquer pessoa independente da localização geográfica em que ela esteja;
- Quebra da barreira hierarquia: talvez seja esse o maior temor de quem está no comando das empresas. Não existem escadinhas que deve ser escaladas para que as informações e as opiniões cheguem ao alto escalão da empresa. Isso é irreversível e incontrolável;
- Comunicação direta sem intermediários: comunicação sem filtros. Não existe mais aquela de que “Quem conta um conto aumenta um ponto”;
- Identidade pessoal: nas redes sociais, você tem a oportunidade de mostrar quem você é. Você pode expressar suas opiniões e suas crenças;
- Referências: é uma oportunidade de criar um grande conjunto de referências para posteriores consultas;
- Política de portas abertas: deixe a comunicação fluir livremente e você se surpreenderá com a capacidade de criar coletivamente de seus funcionários;
- Tecnologia simples e fácil: não é preciso ser um expert em tecnologia ou em construção de sites para você montar sua rede social. Existem ferramentas que auxiliam qualquer pessoa na criação de um blog, por exemplo.


Adotar redes sociais dentro das empresas potencializa a geração de inteligência coletiva dentro das empresas, além de descobrir pessoas talentosas, que ficam escondidas na imensidão dos cargos e departamentos das empresas, e facilita a identificação dos agentes de mudança dentro da empresa e que podem influenciar outras pessoas a se tornarem inovadoras.

A Dell, a Samsung, a Starbucks e a Ford aderiram ao microblog Twitter para manter os clientes informados de suas novidades. As pequenas e médias empresas também estão descobrindo as vantagens da rede. Seus produtos e serviços são divulgados mundialmente a milhões de consumidores cada vez mais interessados.

As redes socias passam a ser uma importantes ferramenta de divulgação e fortificação de uma marca e/ou produtos, pois as empresas devem deixar de apresentar o que chamamos miopia organizacional, haja visto que por meios das redes sociais seus colaboradores tendem a sair da sombra, expressando acada vez mais suas opiniões e desenvolvendo a capacidade de aumentar as relações interpessoais dentro e fora da organização.Abre-se, portanto, as portas para a criatividade individual e coletiva que podem corroborar para o alcance de obejtivos e metas pessoais e organizacionais.